sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Combate ao racismo é tema da Jornada Nacional realizada pelo PT em SP
Fotos Richard Casas, arte Uiara Lopes / PT

A Jornada encerra neste sábado (1)


Em seu discurso Rui Falcão relembrou a conquista pela “igualdade de gênero e as cotas” obtidas no 4 ̊ Congresso do PT realizado em 2010. Rui Falcão ainda destacou a relevância do evento, pois segundo ele, é fundamental ser militante mas com formação e elaboração.
“É um dia histórico porque é a primeira jornada que busca fazer essa integração com responsabilidade não apenas com os negros e negras, mas com o conjunto da militância do PT, que eu quero estar representando nesse momento, e me comprometendo com esse esforço de integração e igualdade”.
Na ocasião Rui Falcão reelembrou que foi um dos protagonistas para que na época, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, decretasse feriado municipal no dia dedicado à memória de Zumbi dos Palmares, o Dia Nacional da Consciência Negra que é comemorado em 20 de novembro.
Além disso, “contribuímos para a introdução nas bibliotecas das municipalidades de livros de historias escrito e vistos do ponto de vista da perspectiva dos negros e negras”.
A secretária de Combate ao Racismo, Cida Abreu, destacou que a realização da primeira jornada é a consolidação de um trabalho que já vem sendo desenvolvido há dois anos em parceria com a Escola Nacional de Formação do PT com o intuito de fortalecer, discutir e informar os militantes e a sociedade sobre a luta de combate ao racismo no Brasil.
“Este é um tema que tem que ser compreendido por todo o Partido e não só pelos negros do Partido, mas o Partido como um todo. Então recuperar a construção dessa luta do movimento social, a intervenção dos negros no movimento social que optam por participar e militar na construção de um Partido no campo de esquerda trazendo o desafio da questão racial, construindo o socialismo que queremos, falando sobre o capitalismo na ótica de nós negros como trabalhadores e trabalhadoras é como construímos o Brasil”.
Cida Abreu destacou que o papel dos secretários de formação nos estados é fundamental para garantir que de “fato” o curso seja efetivados nos estados e nos municípios.
“Esta jornada tem um desafio fundamental que é todos se envolverem e todos serem formados a partir da luta de combate ao racismo que nos possibilitou garantir a política de promoção da igualdade racial no Brasil, que nasceu do movimento social fundamentalmente da construção dos programas de governo do PT”.
A diretora da Escola Nacional de Formação do PT, Selma Rocha, informou que a jornada será permanente e executada por etapas estaduais e municipais juntamente com o desempenho “constante” dos coletivos estaduais de formação de todo o Brasil para que o debate sobre a questão racial seja desenvolvido com o conjunto do PT.
“Esta jornada se insere no Plano Nacional da Escola Nacional de Formação e se inscreve na política da Escola Nacional, e como se inscreve na política nacional da escola, eu quero deixar claro para vocês que isso aqui não é uma ação episódica e nem um evento, porque é uma política de formação permanente que inclui o debate sobre a questão racial de maneira permanente, assim como a Jornada Nacional de Formação, assim como a Jornada Nacional sobre o Feminismo e assim como o curso que nós montamos para os candidatos no país para vereadores e prefeitos, e que se insere em outro curso permanente que é para os novos filiados e filiadas do PT”.
Selma destacou que a Jornada é um espaço de construção política onde as divergências são voltadas para uma “ação comum”, que é o “combate ao racismo”, ela ressaltou informando que este tema atualmente ainda é o “maior desafio da história do Brasil”. 
A Jornada está sendo realizada no Hotel Braston, que fica na rua Martins Fontes, São Paulo, capital.


(Direto de São Paulo, Fabrícia Neves - Portal do PT)

Eduardo Suplicy chora ao lamentar morte do jornalista Joelmir Beting

Enviar notícia por e-mail Imprimir
 
Da Redação
Em discurso emocionado no Plenário, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) fez uma homenagem ao jornalista Joelmir Beting, que morreu na madrugada desta quinta-feira (29), aos 75 anos,  em consequência de um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE) ocorrido no domingo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 22 de outubro.
Ao traçar um histórico da vida pessoal e profissional de Joelmir Beting - que, de boia-fria aos sete anos no interior paulista, tornou-se a um dos principais jornalistas de economia do país -, Suplicy disse que teve a felicidade de conviver com ele quando se tornou redator de assuntos econômicos do jornal Folha de S. Paulo, de 1976 a 1980.
- Como todos os brasileiros, passei a respeitá-lo e admirá-lo por sua extraordinária dedicação à profissão e pelo comprometimento ético – afirmou Suplicy, que lembrou a paixão do jornalista pelo Palmeiras e o fato de Joelmir Beting ter sido um dos responsáveis pela introdução do jornalismo econômico no rádio, nos anos 70, e na televisão, na década seguinte.
O senador disse que o filho de Joelmir, o também jornalista Mauro Beting, estava no ar pela Rádio Bandeirantes, na madrugada desta quinta-feira, quando recebeu a notícia da morte do pai.
Eduardo Suplicy foi às lágrimas ao ler a carta escrita por Mauro em homenagem a Joelmir. “Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.”, leu Suplicy.
Emocionado, o senador interrompeu a leitura do texto várias vezes, mas ressaltou que fez questão de ler a carta porque Joelmir foi “um exemplo formidável de ser humano, avô e pai”. Suplicy também apresentou pedido de voto de pesar pela morte do jornalista.
Em aparte, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse compreender a emoção do colega, acrescentando que a relação amorosa de pai e filho está faltando na sociedade moderna.
O senador Welington Dias (PT-PI), por sua vez, também disse ter tido o privilégio de estar com Joelmir Beting e manifestou sua admiração pelo jornalista.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Ação Penal 470: João Paulo Cunha divulga nota sobre condenação e diz que vai recorrer
Deputado João Paulo Cunha (PT-SP) - Foto: Ricardo Weg/PT

Em nota, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), classifica como “injusta e juridicamente equivocada” a “sentença severa” determinada para seu caso na Ação Penal 470. Ele informa que vai recorrer da decisão e manifesta convicção de que novo exame do processo comprovará sua inocência.


No fim, a verdade prevalecerá
Considero injusta e juridicamente equivocada a sentença severa determinada a meu caso, pela maioria do STF, na Ação Penal 470. Conforme já informou meu advogado, vou recorrer da decisão, apresentando os devidos embargos declaratórios e infringentes.
Solicitarei à Suprema Corte Brasileira que faça uma nova análise, isenta, sem os holofotes interferentes e com rigorosas provas contidas nos autos do processo. Aliás, muitas vezes o relator conduziu contra as provas!
Deste modo estaremos reafirmando a plena vigência do Estado Democrático de Direito em nosso país. Afinal, a apresentação do relator, além de usar tautologicamente um roteiro construído por ele, confunde os ministros e a sociedade com informações distorcidas e embaralhadas.
Estou convicto de que esse novo exame haverá de comprovar minha inocência, em perfeita sintonia com os inúmeros testemunhos, documentos e provas que estão anexadas ao processo.
Aprendi nestes mais de trinta anos à frente de um mandato parlamentar democrático, popular e transparente, que a verdade, mesmo que tarde, sempre prevalece, quando se luta em defesa da democracia e dos injustiçados.
Por isso, em respeito aos mais de 255 mil eleitores que me elegeram como o Deputado Federal mais votado do PT no Estado de São Paulo, vou continuar lutando para provar a minha inocência.
Brasília, 28 de novembro de 2012.
João Paulo Cunha
Deputado Federal – PT/SP