Acusado de omitir ser proprietário de um imóvel nos moldes de um castelo medieval em São João do Nepomuceno, Zona da Mata mineira, Moreira ficou conhecido como o "deputado castelo". O imóvel tem mais de trinta suítes, elevador, piscinas, sauna e chegou a ser colocado à venda por R$ 40 milhões. O parlamentar havia dito que não declarou o "castelo" à Justiça Eleitoral nem à Receita Federal porque o transferiu para o nome dos filhos.
O petebista respondeu, ainda, a um processo na Câmara Federal por quebra de decoro parlamentar, por ter apresentado notas fiscais de suas próprias empresas com o objetivo de justificar despesas com seguranças ressarcidos pelos cofres públicos. Moreira acabou sendo absolvido. Além disso, para evitar bloqueio judicial de suas contas bancárias, Moreira, que respondeu a centenas de processos trabalhistas, recebia salário em dinheiro vivo.
Azeredo
O deputado Eduardo Azeredo renunciou ao mandato, na tarde desta quarta-feira (19), com o objetivo de ser considerado um réu comum, sem privilégios de um réu parlamentar, o que levaria o seu caso para a primeira instância, e alongaria o tempo de uma decisão definitiva.
Pivô do 'mensalão' tucano, o ex-governador de Minas é acusado de ter se beneficiado com o desvio de recursos para a sua campanha eleitoral, em 1998, quando tentou a reeleição, sem sucesso. No último dia 7, a Procuradoria-Geral da República pediu que o tucano fosse condenado a 22 anos de reclusão. Com a renúncia, o relator do processo no STF decidirá se o caso continuará em tramitação na corte suprema.
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